Adriene chega à delegacia, e Adriano é aguardado para acareação Depois de deixar hospital, jovem está na 16ª DP onde envolvidos no episódio serão ouvidos pela polícia. PM e uma das mulheres estão no local

Baleada na mão esquerda, Adriene chega
à delegacia (Foto: Reprodução / TV Globo)

Adriene Cyrilo, atingida por um tiro dentro do carro do jogador Adriano, do Corinthians, na madrugada de sábado, recebeu alta do hospital Barra D'Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no início da tarde desta quarta-feira. Acompanhada por uma mulher, que seria sua advogada, ela já está na 16ª DP (Barra da Tijuca) para prestar depoimento.
Segundo o delegado Fernando Reis, além de Adriene, Adriano também comparecerá à delegacia para participar da acareação. As outras testemunhas também são aguardadas na 16ª DP. Das seis pessoas ouvidas até o momento pela polícia, Adriene é a única que diz que o jogador estava no banco de trás do carro.
O advogado de Adriano, o PM reformado Júlio César Barros, proprietário da arma que dirigia o veículo no momento do disparo, e Viviane Farias, outra mulher que também estava no carro, também já estão na 16ª DP.
Em depoimento na segunda-feira, Adriano contou que estava no banco do carona dianteiro. No domingo (25), o delegado afirmou que, de acordo com os primeiros dados da perícia, o tiro que atingiu a mão da estudante partiu do banco de trás.
No primeiro depoimento, Adriene contou à polícia que o atacante do Corinthians disparou acidentalmente ao manusear a arma.
Um funcionário da casa de shows de onde Adriano e o grupo saíram quando houve o disparo, já ouvido informalmente, também irá à delegacia prestar depoimento.
Versão de Adriano
adriano depoimento (Foto: Agência Estado)Adriano chegando à 16ª DP para o depoimento na
última segunda-feira (Foto: Agência Estado)
Adriano prestou depoimento na 16ª DP, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no fim da tarde de segunda-feira. O jogador do Corinthians confirmou sua versão de que não foi o autor do disparo e que os exames para detectar a presença de pólvora na mão vão confirmar que ele está dizendo a verdade.
- A arma estava entre os bancos. Ela pegou e disparou acidentalmente. Depois do barulho, nos abaixamos. No momento, ela não sentiu nada. Mas com certeza pegou a arma. Os exames vão sair, e será comprovado que não estou mentindo. Cabe a vocês acreditarem ou não. Quando as coisas acontecem com o Adriano, a repercussão é sempre maior - disse.
Adriano ficou duas horas e 15 minutos após a sua chegada, e afirmou que o depoimento "foi tranquilo". Contou que no sábado foi a primeira vez que viu Adriene Cyrillo Pinto, apresentada a ele por um amigo que estava em uma casa noturna. E afirmou que não vai mais pagar pelo tratamento da jovem, que levou um tiro acidental na mão esquerda no carro do atacante:
- Conheci ela a partir de um amigo que estava na boate. Foi a primeira vez que a vi. O que ela está fazendo não é justo, não tem caráter. Eu ia ajudar, visitar e pagar o tratamento, mas não farei mais. Não tem cabimento fazer isso para uma pessoa que está fazendo isso comigo. Tirei até a minha camisa para ajudá-la. Sou uma pessoa pública, fiquei preocupado com ela e com minha imagem. Mas não vou tentar prejudicá-la, espero que se recupere. 

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