Acusado de estupro, meia Marcelinho Paraíba é preso em Campina Grande (PB) e liberado poucas horas depois
No fim da tarde desta quarta-feira, o juiz Paulo Sandro de Lacerda, da 5ª Vara Criminal de Campina Grande (PB), concedeu habeas corpus para soltar o veterano meia Marcelinho Paraíba, que estava preso na Penitenciária do Serrotão, também em Campina Grande, sob a acusação de estupro. O jogador do Sport tinha sido detido pela Polícia durante a madrugada, mas agora responderá ao processo em liberdade.
"O juiz entende que a liberdade não prejudica o processo", explicou o advogado de Marcelinho Paraíba, Afonso Vilar, após conseguir a libertação do cliente. Enquanto isso, a Secretaria de Segurança Pública da Paraíba comunicou o afastamento do delegado Rodrigo Rêgo Pinheiro, irmão da advogada que supostamente foi estuprada pelo jogador. Ele atuava na 5ª Delegacia Distrital do município de Campina Grande.
O afastamento do delegado aconteceu depois que foram divulgadas na internet algumas imagens dele ameaçando jornalistas das TVs Borborema (afiliada ao SBT) e Paraíba (afiliada à Rede Globo) que estavam cobrindo o caso. Rodrigo Rêgo Pinheiro chegou a mostrar o revólver aos repórteres. Diante disso, a Secretaria de Segurança Pública da Paraíba resolveu afastá-lo de suas funções.
Marcelinho Paraíba foi detido em seu sítio, no bairro Nova Brasília, em Campina Grande, por volta das 5 horas desta quarta-feira, durante uma festa com cerca de 30 pessoas para comemorar o retorno do Rubro-Negro pernambucano à elite do futebol brasileiro - o Sport conquistou o acesso no último sábado. Primeiro, ele ficou preso na 2ª Superintendência Regional da Polícia Civil, seguindo depois para o Serrotão.
De acordo com o delegado Fernando Zoccola, uma advogada de 32 anos acusou Marcelinho Paraíba de beijá-la à força durante a festa no sítio, puxando seu cabelo e até causando ferimentos na boca. Em seu depoimento à Polícia, o jogador de 36 anos alegou inocência. Ainda segundo o relato do delegado, ele afirmou que conversou e dançou com a mulher, mas negou ter forçado o beijo.
Junto com Marcelinho Paraíba, foram detidos três amigos do atacante, acusados de desacato à autoridade e resistência à prisão. Todos foram liberados.
Caso semelhante
Na última segunda-feira, o meia-atacante Mancini, do Atlético/MG, foi condenado a dois anos e oito meses de prisão pela Justiça italiana por estupro e lesão corporal a uma jovem brasileira. O jogador brasileiro, que na época atuava na Internazionale de Milão, afirma que é inocente e alega ser vítima de extorsão.
DN / Varjota Esportes.
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